"Em todas as previsões para TICs em 2009, as redes sem fio despontam como investimentos prioritários. Não é diferente no estudo "Complexo Eletrônico: Automação do Controle Industrial", recém-divulgado pelo BNDES. O levantamento apura que os negócios envolvendo as redes sem fio despontam como os de maior perspectiva de crescimento, apesar da crise econômica mundial.
Até 2010, segundo a ARC Advisory Group, o segmento deverá apresentar taxas superiores a 32% de incremento e deverá atingir uma receita de US$ 1.18 bilhão. Mas o estudo do BNDES alerta que há questões tecnológicas para serem resolvidas o quanto antes. A principal delas: Encontrar um padrão de comunicação que permita a troca de informações em tempo real.
O levantamento do BNDES faz parte das ações da instituição, responsável pela elaboração da Política de Desenvolvimento Produtivo(PDP), lançada em maio do ano passado, pelo presidente Lula. O estudo foi conduzido pelos analistas do BNDES, Regina Gutierrez e Simon Pan.
No quesito redes sem fio na automação industrial, constata-se que no Brasil, fisicamente as redes industriais ainda são construídas com cabos metálicos – par trançado e cabo coaxial – e fibras ópticas. O uso da rede Wireless, relata o levantamento, ainda não é frequente, apesar de já existirem algumas implementações no país.
Segundo os analistas do BNDES, as redes sem fio despontam como a solução para situações em que a utilização de cabos elétricos é inviável, como aquelas que envolvem dados a grandes distâncias, obstáculos físicos, interferências elétricas ou em áreas classificadas".
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